A seguir, confira nosso texto sobre "Como ajudar uma pessoa viciada em jogos de azar" feito por clínicas de recuperação e reabilitação em SP para você.
Saber como ajudar uma pessoa viciada em jogos de azar pode ser a escapatória ideal para a mudança de vida.
O vício em jogos de azar é um problema sério que pode comprometer não apenas a saúde financeira do jogador, mas também seus relacionamentos, estabilidade emocional e qualidade de vida.
Diferente de quem joga ocasionalmente por diversão, pessoas viciadas em apostas perdem o controle e continuam jogando, mesmo quando isso traz prejuízos significativos.
Muitas vezes, elas recorrem a empréstimos, vendem bens pessoais ou acumulam dívidas para continuar apostando, o que pode levar a consequências devastadoras, como falência, problemas legais e até mesmo o rompimento de laços familiares e sociais.
Além do impacto financeiro, o vício em jogos também afeta profundamente a saúde mental.
A compulsão pelo jogo pode gerar ansiedade, depressão, insônia e crises de pânico.
Em alguns casos, o jogador experimenta altos níveis de estresse por tentar recuperar o dinheiro perdido, caindo em um ciclo vicioso onde cada nova aposta é uma tentativa desesperada de reverter a situação.
Isso pode resultar em um isolamento social progressivo, afastando a pessoa de amigos, familiares e obrigações do dia a dia.
Se você tem um amigo ou familiar que sofre com esse problema, é fundamental entender como oferecer ajuda da maneira certa.
O primeiro passo é compreender o que caracteriza esse vício e como ele se manifesta.
Confira mais neste artigo!
O que este artigo aborda:
- O que é o vício em jogos de azar?
- Sinais de que alguém está viciado em jogos de Azar
- Obsessão e pensamentos constantes
- Perdas financeiras e dívidas crescentes
- Tentativas frustradas de parar de jogar
- Problemas nos relacionamentos
- Alterações de humor e comportamento
- Como ajudar uma pessoa viciada em jogos de azar?
- Converse de forma empática
- Incentive a procura por ajuda profissional
- Estabeleça limites claros
- Ofereça alternativas ao jogo
- Proteja-se emocionalmente
- Tratamentos para o vício em jogos de azar
- 1. Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC)
- 2. Grupos de apoio
- 3. Uso de medicamentos
- 4. Internação em clínicas especializadas
- Conclusão

O que é o vício em jogos de azar?
O vício em jogos de azar, também chamado de ludomania, é um transtorno do controle dos impulsos, caracterizado pela necessidade incontrolável de apostar.
Diferente de quem joga apenas por entretenimento, a pessoa viciada sente uma compulsão intensa e incontrolável de continuar jogando, mesmo diante de perdas financeiras significativas.
Essa condição pode se manifestar em diversos formatos, como cassinos, apostas esportivas, jogos online, loterias e até mesmo em jogos informais entre amigos.
A ludomania é reconhecida como um transtorno psicológico pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pelo Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5).
Ela apresenta semelhanças com a dependência química, pois ativa os mesmos circuitos cerebrais relacionados ao prazer e à recompensa.
Cada vitória, mesmo que pequena, libera dopamina no cérebro, criando uma sensação de euforia que motiva o jogador a continuar apostando.
No entanto, essa sensação é passageira, e a necessidade de revivê-la faz com que ele busque cada vez mais apostas, ignorando os prejuízos.
Com o tempo, o jogador passa a apostar quantias cada vez maiores para sentir o mesmo nível de excitação, o que agrava ainda mais o problema.
Por isso, reconhecer os sinais precoces desse transtorno é essencial para evitar que ele se agrave.
Sinais de que alguém está viciado em jogos de Azar
Nem sempre é fácil perceber quando o jogo deixou de ser um passatempo para se tornar um problema sério.
No entanto, alguns sinais podem indicar que alguém está desenvolvendo ou já sofre com o vício.
Obsessão e pensamentos constantes
Se a pessoa fala frequentemente sobre apostas, planeja estratégias para ganhar ou está sempre buscando novas oportunidades de jogo, isso pode indicar um problema.
Perdas financeiras e dívidas crescentes
Jogadores compulsivos costumam gastar além do que podem, esgotando economias, acumulando dívidas e até recorrendo a empréstimos ou venda de bens para continuar jogando.
Tentativas frustradas de parar de jogar
Mesmo quando percebem os prejuízos, muitos jogadores não conseguem parar por conta própria.
Eles fazem promessas de parar, mas acabam voltando ao vício.
Problemas nos relacionamentos
O afastamento de amigos e familiares é comum entre jogadores compulsivos, seja por conflitos causados pelo vício ou pelo tempo excessivo dedicado ao jogo.
Alterações de humor e comportamento
Ansiedade, irritabilidade, depressão e até agressividade podem ser sinais do vício, principalmente quando a pessoa enfrenta perdas ou não consegue jogar.
Se você notar esses sinais em alguém próximo, é importante agir antes que a situação se agrave.
Como ajudar uma pessoa viciada em jogos de azar?
Lidar com alguém viciado em jogos de azar pode ser um desafio.
Muitas vezes, a pessoa não reconhece que tem um problema ou se recusa a aceitar ajuda.
No entanto, com a abordagem correta, é possível incentivar a busca por tratamento e apoiar a recuperação.
Converse de forma empática
Evite criticar, acusar ou fazer comentários agressivos. Em vez disso, demonstre preocupação genuína e tente entender a situação. Frases como:
- “Eu percebi que você tem jogado muito ultimamente e isso parece estar te preocupando. Como você está se sentindo?”
- “Estou aqui para te ajudar. Se você quiser conversar, podemos procurar uma solução juntos.”
Essas abordagens ajudam a criar um ambiente seguro para que a pessoa não se sinta envergonhada ou atacada.
Incentive a procura por ajuda profissional
Muitas vezes, o jogador não consegue parar sozinho.
Terapia cognitivo-comportamental (TCC), grupos de apoio como Jogadores Anônimos e até tratamento médico podem ser necessários.
Você pode sugerir que a pessoa busque um profissional especializado e oferecer apoio para acompanhá-la às consultas, caso ela aceite.
Estabeleça limites claros
Se você convive com alguém viciado em jogos de azar, é importante impor limites.
Não empreste dinheiro para apostas e não tente pagar as dívidas do jogador, pois isso pode reforçar o comportamento compulsivo.
Ofereça alternativas ao jogo
Ajude o jogador a encontrar atividades que substituam o jogo e tragam prazer, como esportes, leitura, trabalhos voluntários ou cursos.
Essas alternativas podem ajudar a diminuir a necessidade psicológica da aposta.
Proteja-se emocionalmente
Ajudar alguém viciado pode ser desgastante. Busque apoio em grupos familiares, terapia ou converse com outras pessoas que enfrentam situações semelhantes.
Você não precisa carregar esse fardo sozinho.
Tratamentos para o vício em jogos de azar
O tratamento do vício em jogos de azar pode variar de acordo com a gravidade do problema e as necessidades individuais do jogador.
Em alguns casos, mudanças comportamentais e apoio familiar podem ser suficientes para controlar a compulsão.
No entanto, em situações mais severas, é necessário recorrer a terapias especializadas, grupos de apoio e até mesmo medicação.
Abaixo estão as principais estratégias terapêuticas para superar esse transtorno.
1. Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC)
A Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) é uma das abordagens mais eficazes para tratar a dependência em jogos de azar.
Essa técnica ajuda a identificar os gatilhos que levam à compulsão, como estresse, ansiedade, tédio ou busca por adrenalina.
ATCC ensina estratégias para modificar os padrões de pensamento e comportamento relacionados ao jogo, ajudando o indivíduo a desenvolver formas mais saudáveis de lidar com suas emoções.
O tratamento inclui exercícios para fortalecer o autocontrole, técnicas para evitar recaídas e treinamento para tomada de decisões mais conscientes.
2. Grupos de apoio
Os grupos de apoio, como os Jogadores Anônimos (JA), desempenham um papel fundamental no processo de recuperação.
Eles funcionam de maneira semelhante aos Alcoólicos Anônimos (AA), oferecendo um ambiente seguro e acolhedor onde os participantes podem compartilhar suas experiências, desafios e conquistas.
Ao ouvir histórias de outras pessoas que enfrentam a mesma luta, o jogador sente que não está sozinho e encontra motivação para continuar no caminho da recuperação.
Os encontros regulares proporcionam apoio emocional, incentivam a responsabilidade pessoal e ajudam na reconstrução da autoestima.
Outro benefício dos grupos de apoio é que eles criam um senso de comunidade, diminuindo a sensação de isolamento e proporcionando um espaço livre de julgamentos para que os participantes possam expressar suas dificuldades e aprendizados.
3. Uso de medicamentos
Embora não exista um medicamento específico para tratar o vício em jogos de azar, alguns fármacos podem ser utilizados para ajudar a controlar os impulsos e tratar problemas emocionais subjacentes, como ansiedade e depressão.
Entre as opções mais utilizadas, estão os antidepressivos, estabilizadores de humor e inibidores seletivos da recaptação de serotonina (ISRS), que podem reduzir a compulsão ao jogo e melhorar o equilíbrio emocional do paciente.
O uso de qualquer medicamento deve ser feito sob prescrição médica, já que cada paciente possui necessidades individuais que devem ser avaliadas cuidadosamente por um profissional de saúde.
4. Internação em clínicas especializadas
Em casos mais graves, quando o jogador perde completamente o controle sobre suas ações e compromete sua saúde mental, financeira e social, a internação em uma clínica especializada pode ser necessária, como a Anjos da Vida.
As clínicas de reabilitação oferecem um ambiente controlado, longe dos estímulos que incentivam o jogo, permitindo que o paciente foque inteiramente na recuperação.
Durante a internação, ele recebe acompanhamento de uma equipe multidisciplinar composta por psicólogos, psiquiatras, terapeutas ocupacionais e outros profissionais da saúde.
A internação pode ser uma alternativa eficaz para jogadores que já tentaram outras formas de tratamento sem sucesso ou que estão enfrentando um nível extremo de dependência.
Conclusão
O vício em jogos de azar pode destruir vidas, mas a recuperação é possível com o suporte adequado.
Se você conhece alguém que sofre com essa compulsão, não ignore os sinais.
Ofereça apoio, incentive a busca por tratamento e, acima de tudo, seja paciente.
A reabilitação pode levar tempo, mas cada passo na direção certa já é um avanço.
Se precisar de mais informações sobre tratamento para dependentes de jogos de azar, procure clínicas especializadas ou grupos de apoio.
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