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A seguir, confira nosso texto sobre "Esquizofrenia e uso de drogas: entenda a relação" feito por clínicas de recuperação e reabilitação em SP para você.


Você já se perguntou se existe mesmo uma ligação entre drogas e esquizofrenia, né?

A esquizofrenia afeta cerca de 1% da população mundial, mas quando falamos da relação com substâncias, os números preocupam ainda mais especialistas e famílias.

Vamos descobrir o que a ciência realmente diz sobre essa relação e como identificar quando alguém precisa de ajuda.

O que este artigo aborda:

Esquizofrenia e uso de drogas relação

O que é esquizofrenia por drogas?

A esquizofrenia por drogas não é um diagnóstico oficial.

Na verdade, o termo correto é “transtorno psicótico induzido por substâncias”. É quando drogas desencadeiam sintomas que se parecem muito com a esquizofrenia.

Os sintomas podem surgir durante o uso ou na abstinência.

Alucinações, delírios, paranoia – a pessoa começa a ver ou ouvir coisas que não existem. Também pode desenvolver crenças estranhas que não fazem sentido para os outros.

O cérebro fica temporariamente desregulado.

Isso acontece porque as substâncias químicas mexem com os neurotransmissores, especialmente a dopamina. É como se o cérebro entrasse em curto-circuito por um tempo.

Pois é, o problema pode passar quando a pessoa para de usar a droga.

Nos casos mais leves, os sintomas somem completamente depois de alguns dias ou semanas. Mas nem sempre é assim tão simples, sabe?

Para algumas pessoas, os sintomas continuam mesmo depois da desintoxicação.

É aí que os médicos começam a investigar se existe uma esquizofrenia verdadeira por trás disso tudo. Às vezes, a droga só revelou algo que já estava lá, esperando para aparecer.

Usar droga causa esquizofrenia?

Não é uma resposta simples de sim ou não.

As drogas não causam esquizofrenia em todo mundo que as usa. Se fosse assim, teríamos muito mais casos no mundo, concorda?

Existe o que chamamos de “vulnerabilidade genética”.

Algumas pessoas já nascem com uma predisposição para desenvolver esquizofrenia. As drogas podem ser o gatilho que ativa essa condição que ficaria adormecida.

Pense nisso como um interruptor escondido.

Para a maioria das pessoas, esse interruptor nem existe. Para outras, ele está lá, mas talvez nunca seja ligado. As drogas podem ser o dedo que aperta esse botão.

A maconha tem recebido atenção especial nessa discussão.

Estudos mostram que o uso intenso na adolescência pode aumentar o risco em pessoas vulneráveis. O THC, componente da maconha, interfere justamente nos sistemas cerebrais ligados à esquizofrenia.

E olha que não estou exagerando não.

Quem começa a usar maconha muito cedo e em grandes quantidades pode ter até 4 vezes mais chance de desenvolver esquizofrenia, se já tiver predisposição genética.

Outras drogas também entram nessa lista de risco.

Cocaína, anfetaminas, LSD e até mesmo álcool em excesso podem desencadear episódios psicóticos. Tudo depende da quantidade, frequência e, claro, da genética de cada um.

Quais drogas podem desencadear esquizofrenia?

Algumas substâncias têm risco maior que outras.

A maconha lidera essa lista, especialmente quando usada por adolescentes. O cérebro jovem ainda está em desenvolvimento, entende?

Drogas estimulantes são particularmente problemáticas.

Cocaína, crack e metanfetamina causam picos intensos de dopamina no cérebro. Essa é a mesma substância que está desregulada na esquizofrenia.

O LSD e outras drogas alucinógenas imitam sintomas psicóticos.

É até difícil diferenciar uma “bad trip” de um surto esquizofrênico real. A diferença é que um passa e o outro, não.

Você sabia que até drogas sintéticas recentes são perigosas?

Substâncias como K2, spice e outros canabinoides sintéticos podem ser ainda mais arriscados que a maconha natural. Eles são mais potentes e imprevisíveis.

Até mesmo o álcool tem seu papel nesse problema.

Em casos de dependência grave e abstinência, o álcool pode causar um quadro chamado “delirium tremens”, que inclui alucinações e delírios muito intensos.

Como identificar os sinais de alerta?

Os primeiros sinais nem sempre são óbvios.

A pessoa pode começar a se isolar cada vez mais. Amigos e familiares notam que “tem algo diferente”, mas não sabem bem o quê.

Mudanças no comportamento são pistas importantes.

Alguém que sempre foi organizado e agora está desleixado. Ou uma pessoa sociável que agora evita contato. Esses são sinais sutis que merecem atenção.

O discurso começa a ficar confuso ou estranho.

Frases sem conexão lógica, ideias paranoides ou medos irracionais podem indicar que algo não vai bem. Dá pra perceber quando a conversa não flui naturalmente.

Sensações estranhas são relatadas pela própria pessoa.

“Sinto que estão me observando” ou “ouço vozes comentando o que faço” são queixas que não devem ser ignoradas jamais.

A realidade começa a se misturar com a imaginação.

A pessoa pode estar convencida de coisas que claramente não são reais. E não adianta argumentar – para ela, aquilo é absolutamente verdadeiro.

Como é o tratamento para esses casos?

O primeiro passo é sempre a desintoxicação.

É preciso interromper o uso das drogas para ver se os sintomas diminuem ou desaparecem. Isso geralmente precisa ser feito com supervisão médica.

A hospitalização pode ser necessária em casos graves.

Quando há risco para a pessoa ou para outros, uma internação temporária garante a segurança enquanto o tratamento começa a fazer efeito.

Medicamentos antipsicóticos são fundamentais.

Eles ajudam a controlar os sintomas psicóticos, trazendo a mente de volta à realidade. O tempo de tratamento varia caso a caso.

Terapia e grupos de apoio fazem toda diferença.

Entender os gatilhos que levam ao uso de drogas e aprender estratégias para evitá-los são passos essenciais para a recuperação.

A família precisa fazer parte do processo.

Quando todos entendem o problema e sabem como ajudar, as chances de recuperação aumentam muito. Sabe quando todo mundo rema na mesma direção?

Prevenção: como reduzir os riscos?

Informação é a melhor forma de prevenção.

Conhecer os riscos reais das drogas, especialmente para quem tem casos de transtornos mentais na família, é o primeiro passo.

Evitar o uso na adolescência é crucial.

O cérebro só termina de se desenvolver por volta dos 25 anos. Quanto mais jovem começa o uso, maior o risco.

Atenção especial para quem tem histórico familiar.

Se existem casos de esquizofrenia na família, o cuidado deve ser redobrado. A genética é um fator que não pode ser ignorado.

Buscar ajuda aos primeiros sinais faz toda diferença.

Não espere o problema se agravar. Os resultados são muito melhores quando o tratamento começa cedo.

Cuidar da saúde mental como um todo é essencial.

Reduzir o estresse, dormir bem, praticar exercícios – tudo isso ajuda a manter o equilíbrio mental e reduzir riscos.

Perguntas frequentes

Uma pessoa pode ter apenas um episódio psicótico por drogas e nunca mais ter outro?

Sim, isso acontece com frequência.

Muitas pessoas têm um único episódio psicótico induzido por substâncias e, ao parar completamente o uso, nunca mais apresentam sintomas.

Porém, isso não é garantido – cada caso é único e depende de vários fatores, como predisposição genética e tipo de substância usada.

Se alguém da minha família tem esquizofrenia, devo evitar totalmente qualquer droga?

A recomendação médica é clara: sim.

O risco é significativamente maior para quem tem parentes de primeiro grau (pais, irmãos) com esquizofrenia ou outros transtornos psicóticos.

Nesse caso, até mesmo a maconha, que muitos consideram “leve”, pode representar um risco desproporcional.

Como diferenciar uma esquizofrenia verdadeira de um quadro induzido por drogas?

A principal diferença está na duração dos sintomas.

Os sintomas psicóticos induzidos por drogas geralmente desaparecem dentro de algumas semanas após a interrupção do uso. Já na esquizofrenia, os sintomas persistem mesmo sem o uso de substâncias.

Também é importante o histórico: os sintomas começaram antes ou depois do uso de drogas? O diagnóstico preciso requer avaliação médica especializada.

Existe algum exame que comprove que alguém tem esquizofrenia?

Não existe um teste único ou definitivo.

O diagnóstico é feito por psiquiatras através da observação clínica e histórico detalhado. Exames como ressonância magnética podem ajudar a descartar outras causas, mas não “provam” a esquizofrenia.

É um diagnóstico essencialmente clínico, baseado nos sintomas e em sua evolução ao longo do tempo.

Medicamentos para esquizofrenia causam dependência?

Os antipsicóticos não causam dependência química.

Diferente das drogas de abuso, eles não geram compulsão ou comportamentos de busca pela substância. No entanto, não devem ser interrompidos sem orientação médica.

A suspensão abrupta pode causar sintomas de descontinuação e aumento do risco de recaídas dos sintomas psicóticos.

Buscando ajuda e apoio

Está preocupado com alguém que apresenta esses sintomas?

Saiba que existem profissionais especializados que podem avaliar corretamente a situação e oferecer o tratamento mais adequado para cada caso.

Procure um psiquiatra ou um serviço de saúde mental o quanto antes – quanto mais cedo começar o tratamento, melhores serão os resultados.

Serviços

Somos especializados em tratamento da dependência química, tratamento para alcoolismo, tratamento para esquizofrenia, tratamento para saúde mental, tratamento para vício em drogas​, tratamento para vício em jogos.

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