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Descubra o que é o prensado ou pren na gíria de drogas, como é produzido, efeitos, riscos da droga no organismo e os tratamentos disponíveis.

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A seguir, confira nosso texto sobre "Prensado ou pren: Entenda o que é na gíria de drogas" feito por clínicas de recuperação e reabilitação em SP para você.


Você já ouviu falar em “pren” e ficou na dúvida do que se tratava, né?

Essa gíria é bastante comum em rodas de conversa sobre drogas e muita gente acaba usando sem entender direito a origem do termo.

Vamos descobrir o que significa “prensado” e como essa forma de consumo da maconha chegou ao Brasil.

O que este artigo aborda:

Droga Prensado ou pren um bloco prensado em cima da mesa

O que é o prensado?

O prensado, também conhecido como “pren” na gíria, é a forma mais comum e barata de maconha encontrada no Brasil.

Nada mais é que a cannabis que passou por um processo de compactação, formando blocos escuros e duros.

A planta é prensada para diminuir seu volume e facilitar o transporte e armazenamento, tornando tudo mais fácil para quem comercializa.

No Brasil, quase toda a maconha consumida vem nesse formato.

Ela chega principalmente de plantações ilegais no Paraguai e outros países vizinhos.

É diferente da maconha em flor, que mantém sua forma natural e preserva melhor suas propriedades originais.

O prensado é facilmente reconhecido pela sua coloração marrom ou preta, consistência dura, e muitas vezes pelo cheiro característico de amônia.

E olha que não tô exagerando não, quem já sentiu esse cheiro sabe exatamente do que estou falando!

Como o “pren” é produzido?

A produção do prensado acontece de forma bem rudimentar e sem cuidados com a qualidade.

Primeiro, as plantas são colhidas e empilhadas ao ar livre para secar, ficando expostas a todos os tipos de intempéries e insetos.

Depois dessa secagem inicial, as folhas e flores são arrancadas dos pés de forma bruta.

O material é então separado grosseiramente, removendo apenas as folhas maiores.

Em seguida, tudo vai para a prensa, onde a planta é compactada com força em grandes blocos ou “tijolos”.

Muitos desses blocos ficam guardados embaixo da terra por meses antes de serem transportados, o que contribui para a decomposição do material.

Durante esse armazenamento, a umidade e o calor provocam fermentação, criando aquele cheiro de amônia que muitos conhecem.

Por falta de controle de qualidade, o prensado acaba contendo não só a planta, mas também galhos, sementes, terra, fungos e até insetos mortos.

Dá um nó na cabeça só de pensar que tanta gente consome isso sem questionar a qualidade, não é mesmo?

Prensado ou pren: Entenda o que é na gíria de drogas

Você já ouviu falar em “pren” e ficou na dúvida do que se tratava, né?

Essa gíria é bastante comum em rodas de conversa sobre drogas e muita gente acaba usando sem entender direito a origem do termo.

Vamos descobrir o que significa “prensado” e como essa forma de consumo da maconha chegou ao Brasil.

O que é o prensado?

O prensado, também conhecido como “pren” na gíria, é a forma mais comum e barata de maconha encontrada no Brasil.

Nada mais é que a cannabis que passou por um processo de compactação, formando blocos escuros e duros.

A planta é prensada para diminuir seu volume e facilitar o transporte e armazenamento, tornando tudo mais fácil para quem comercializa.

No Brasil, quase toda a maconha consumida vem nesse formato.

Ela chega principalmente de plantações ilegais no Paraguai e outros países vizinhos.

É diferente da maconha em flor, que mantém sua forma natural e preserva melhor suas propriedades originais.

O prensado é facilmente reconhecido pela sua coloração marrom ou preta, consistência dura, e muitas vezes pelo cheiro característico de amônia.

E olha que não tô exagerando não, quem já sentiu esse cheiro sabe exatamente do que estou falando!

Como o “pren” é produzido?

A produção do prensado acontece de forma bem rudimentar e sem cuidados com a qualidade.

Primeiro, as plantas são colhidas e empilhadas ao ar livre para secar, ficando expostas a todos os tipos de intempéries e insetos.

Depois dessa secagem inicial, as folhas e flores são arrancadas dos pés de forma bruta.

O material é então separado grosseiramente, removendo apenas as folhas maiores.

Em seguida, tudo vai para a prensa, onde a planta é compactada com força em grandes blocos ou “tijolos”.

Muitos desses blocos ficam guardados embaixo da terra por meses antes de serem transportados, o que contribui para a decomposição do material.

Durante esse armazenamento, a umidade e o calor provocam fermentação, criando aquele cheiro de amônia que muitos conhecem.

Por falta de controle de qualidade, o prensado acaba contendo não só a planta, mas também galhos, sementes, terra, fungos e até insetos mortos.

Dá um nó na cabeça só de pensar que tanta gente consome isso sem questionar a qualidade, não é mesmo?

Diferença do prensado para flor natural

O prensado e a flor natural da maconha são como o dia e a noite em termos de qualidade.

A flor natural, também chamada de “in natura” ou “soltinha”, preserva a estrutura original da planta e seus componentes.

Ela passa por um processo adequado de cultivo, secagem e cura, mantendo seus tricomas intactos e suas propriedades medicinais.

Já o prensado conhecido como “verdinho”, como o próprio nome sugere, é compactado à força, o que destrói grande parte dos tricomas da planta.

As diferenças visuais são bem claras: enquanto a flor natural apresenta coloração verde, com nuances que variam do amarelado ao roxo dependendo da cepa, o prensado é tipicamente marrom escuro ou preto.

O aroma também é completamente diferente.

A flor natural exala um cheiro característico de terpenos, que podem lembrar frutas, especiarias ou plantas, dependendo da variedade.

O prensado, por sua vez, frequentemente tem um cheiro forte de amônia ou mofo, resultado da decomposição.

Em termos de efeitos, a flor natural costuma proporcionar uma experiência mais limpa e agradável, com menos efeitos colaterais negativos como dor de cabeça e irritação na garganta.

A potência da flor natural também é mais previsível e consistente, permitindo que o usuário saiba exatamente o que esperar.

No caso do prensado, devido à deterioração do THC e outros canabinoides, os efeitos podem ser imprevisíveis e muitas vezes exigem mais material para atingir resultados semelhantes.

Sem falar no sabor, né?

A flor natural oferece uma experiência muito mais agradável, com notas que refletem o perfil de terpenos da planta.

O gosto do prensado é geralmente áspero, amargo e desagradável, ainda mais quando contém impurezas.

Quanto de THC tem no prensado?

O teor de THC no prensado brasileiro geralmente é bem mais baixo do que em flores naturais bem cultivadas.

Enquanto maconhas cultivadas com cuidado podem ter entre 10% e 27% de THC, o prensado costuma ter uma concentração bem menor.

Estudos mostram que o prensado comercializado no Brasil apresenta uma média de 5,7% de THC, mas isso pode variar bastante.

A baixa potência se deve a vários fatores, como o processo de degradação durante o armazenamento e transporte.

A prensagem também acaba destruindo parte dos tricomas, que são as estruturas que contêm a maior concentração de canabinoides.

Outro fator é que o prensado geralmente inclui todas as partes da planta, não só as flores femininas que são mais potentes.

As diferentes partes da planta contêm diferentes níveis de THC: as flores têm cerca de 10-12%, as folhas apenas 1-2%, e os caules e raízes quantidades quase desprezíveis.

Por isso, quando tudo é misturado no prensado, a concentração final acaba sendo bem diluída.

Existe haxixe de prensado?

É possível fazer haxixe a partir do prensado, mas a qualidade geralmente é inferior comparada ao haxixe feito de flores frescas.

O haxixe é um concentrado feito a partir da resina da cannabis, extraída principalmente dos tricomas das flores da planta.

Diferente do haxixe ice, dry ou crumble, o prensado é impuro e não possui tanto THC.

Quando se usa o prensado como material de base, o resultado é prejudicado porque muitos dos tricomas já foram danificados durante o processo de prensagem.

Além disso, a baixa qualidade do material, com suas impurezas e componentes indesejados, também afeta negativamente o produto final.

As técnicas mais comuns para extrair haxixe do prensado incluem filtração com peneiras, extração com água e gelo, ou técnicas de pressão e calor.

O processo ajuda a separar os tricomas das impurezas, mas nunca elimina completamente todos os contaminantes.

Por essas razões, o haxixe feito de prensado geralmente tem menor potência, pior sabor e aroma, e potencialmente mais impurezas do que um feito de flores de qualidade.

Quem conhece haxixe de verdade sabe que a diferença é gritante!

Efeitos do prensado na saúde

O consumo de prensado causa dependência e pode trazer diversos riscos à saúde que vão além dos efeitos normais da cannabis.

Problemas respiratórios

Fumar prensado pode causar irritação nas vias respiratórias muito mais intensa que a maconha natural.

A combustão do material libera não só a fumaça da planta, mas também de todas as impurezas presentes.

Os contaminantes como fungos, bactérias e resíduos de agrotóxicos presentes no prensado podem causar infecções respiratórias e alergias.

O uso prolongado pode levar a problemas crônicos como bronquite, enfisema e até mesmo infecções fúngicas nos pulmões.

Intoxicação por contaminantes

O prensado frequentemente contém amônia, resultado da decomposição da planta.

A inalação de amônia pode irritar olhos, pele e trato respiratório, causando danos a curto e longo prazo.

Em alguns casos, podem existir também pesticidas e outros produtos químicos utilizados no cultivo ou armazenamento.

Esses compostos tóxicos, quando inalados repetidamente, podem se acumular no organismo e causar problemas mais sérios.

Efeitos imprevisíveis

Devido à qualidade variável e à composição incerta, os efeitos do prensado podem ser imprevisíveis.

A presença de fungos e bactérias pode causar reações alérgicas ou dores de cabeça intensas.

O baixo teor de THC também pode levar usuários a consumir maiores quantidades para obter o efeito desejado, aumentando a exposição a contaminantes.

No pior dos casos, a presença de substâncias desconhecidas pode causar reações tóxicas e até mesmo crises de pânico.

O que acontece se comer prensado?

Consumir prensado via oral, sem processamento adequado, não é recomendado por vários motivos.

Primeiramente, a cannabis precisa passar por descarboxilação (aquecimento) para converter o THCA em THC ativo, caso contrário não produziria efeitos psicoativos.

Quando você come o prensado cru, está ingerindo todas as impurezas, fungos e bactérias presentes no material sem o benefício da filtragem que acontece ao fumar.

As substâncias tóxicas presentes no prensado podem causar problemas digestivos sérios, como dores abdominais, vômitos e diarreia.

O tempo de absorção oral é muito mais lento e os efeitos podem levar de 1 a 2 horas para começar, mas tendem a ser mais intensos e durar muito mais tempo que quando fumado.

Isso pode pegar desprevenidas pessoas inexperientes, levando a experiências desagradáveis ou assustadoras.

Os efeitos podem incluir alteração de percepção de tempo, paranoia, ansiedade, e em casos extremos, até mesmo psicose temporária.

Se a pessoa misturar com álcool ou outros medicamentos, os riscos aumentam significativamente, podendo causar desmaios, paranoia intensa e até problemas cardíacos.

Lavar o prensado diminui os danos?

Lavar o prensado é uma técnica de redução de danos que pode melhorar um pouco a qualidade do material.

O processo consiste em submergir o prensado em água aquecida (não fervente) para remover impurezas e resíduos.

A lavagem ajuda a eliminar parte da sujeira, restos de insetos, terra e a amônia responsável pelo cheiro desagradável.

Como o THC não é solúvel em água, apenas em gordura, ele teoricamente não se perde durante a lavagem.

O procedimento geralmente melhora o sabor e faz com que a fumaça seja menos áspera para o sistema respiratório.

Pra fazer isso corretamente, a água deve estar entre 75°C e 80°C, e o prensado deve ser totalmente submerso e desmembrado na água.

Depois de lavado, o material precisa ser muito bem seco para evitar o surgimento de mofo, o que seria pior que o problema original.

Embora ajude, a lavagem não remove completamente todos os contaminantes e não transforma o prensado em um produto de alta qualidade.

É apenas uma forma de reduzir alguns danos, não de eliminá-los totalmente.

Conclusão

O prensado, ou “pren”, é a realidade da maioria dos consumidores de maconha no Brasil.

Infelizmente, trata-se de um produto de baixa qualidade, cheio de impurezas e potencialmente prejudicial à saúde.

Tá pensando em experimentar isso? Pense duas vezes.

Os riscos associados ao consumo de prensado vão muito além dos efeitos comuns da cannabis, incluindo problemas respiratórios, intoxicações e reações imprevisíveis.

Embora existam técnicas de redução de danos, como a lavagem, elas apenas minimizam alguns problemas sem transformar o produto em algo realmente seguro para consumo.

Se você ou alguém que conhece faz uso dessa substância, busque informações sobre formas menos prejudiciais de consumo ou, melhor ainda, procure ajuda profissional para lidar com a questão.

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