Clínicas de recuperação e reabilitação

Descubra os principais nomes e gírias para maconha no Brasil. Guia completo para pais e educadores identificarem termos usados por jovens.

 Telefone  WhatsApp  E-mail
Orçamento

A seguir, confira nosso texto sobre "Nomes e gírias para maconha: Um guia completo de prevenção" feito por clínicas de recuperação e reabilitação em SP para você.


Se você é pai, mãe ou educador, provavelmente já se perguntou. Como identificar se um jovem está usando drogas? Bom, uma das formas é conhecer a linguagem que eles usam.

Existem dezenas de nomes para maconha no Brasil. Cada região tem suas gírias. E os jovens inventam novos termos o tempo todo.

Este guia vai te ajudar a entender. Você vai conhecer os principais termos. E mais importante: vai saber como usar essa informação para proteger.

O que este artigo aborda:

Nomes e gírias para maconha: Um guia completo de prevenção

O que você precisa saber sobre as gírias da maconha

A maconha tem mais de 100 nomes diferentes no Brasil. Isso não é exagero. São gírias que vêm de várias origens.

Algumas são históricas. Outras são regionais. E muitas são inventadas pelos próprios usuários.

Por que tantos nomes?

Os usuários criam códigos. É uma forma de falar sem ser entendido. Principalmente quando estão na frente de adultos.

E como a substância é ilegal, os códigos servem para “driblar” a fiscalização. É uma linguagem quase secreta, como o “ice

Para pais e educadores, conhecer esses termos é fundamental. Não para julgar. Mas para identificar e conversar.

Principais nomes e gírias para maconha no Brasil

Vamos começar pelos mais comuns. Estes você vai ouvir com frequência:

Termos básicos e universais

Maconha – O nome mais conhecido e usado.

Erva – Um dos mais discretos e populares.

Verdinha – Referência à cor característica.

Maria Joana – Versão aportuguesada de “Mary Jane”.

Mato – Gíria simples e comum.

Verde – Outra referência à cor.

Gírias regionais brasileiras

Diamba – Termo de origem africana, muito usado no Nordeste.

Liamba – Variação de diamba, comum em Angola.

Banza – Popular no Rio de Janeiro.

Ganja – Vem do jamaicano, usado pelos rastafáris.

Kaya – Também do movimento rastafári.

Bagulho – Gíria carioca genérica.

Nomes técnicos que viraram gírias

Cannabis – Nome científico que virou gíria.

Sativa – Tipo de planta, usado como código.

Indica – Outro tipo, também usado como gíria.

Hemp – Nome em inglês para cânhamo.

Herb – “Erva” em inglês.

Gírias para cigarros de maconha

Não é só a substância que tem vários nomes. O cigarro também:

Beck – O mais usado entre jovens.

Baseado – Termo clássico e tradicional.

Boldo – Gíria discreta e comum.

Fino – Cigarro pequeno e estreito.

Bomba – Cigarro grosso e recheado.

Tora – Similar à bomba, bem grosso.

Eight – Referência ao formato em 8.

Cone – Formato cônico do cigarro.

Unzinho – Diminutivo carinhoso.

Palheiro – Enrolado em palha de milho.

Gírias para tipos e qualidades

Os usuários também classificam por qualidade:

Por origem

Prensado – Maconha compactada, geralmente do Paraguai.

Colombiano – Vinda da Colômbia.

Skunk – Tipo mais potente.

Haze – Variedade específica.

Kush – Linhagem das montanhas asiáticas.

Por qualidade

Da lata – Referência ao “Verão da Lata” de 1987.

Premium – Alta qualidade.

Top shelf – “Prateleira de cima”, a melhor.

Camarão – Maconha de boa qualidade.

Brick – Prensado de baixa qualidade.

Gírias para quantidade e porções

Ponta – Pequena quantidade.

Tábua – Porção média.

Pedra – Pequeno pedaço.

Pino – Quantidade pequena embalada.

Dez – R$ 10 de maconha.

Vinte – R$ 20 de maconha.

Baga – Pequena porção.

Termos relacionados ao uso

Ações de fumar

Queimar um – Fumar maconha.

Dar um teco – Fumar rapidamente.

Bater uma – Fumar um baseado.

Dar umas – Fumar algumas tragadas.

Chapar – Ficar sob efeito.

Estados e efeitos

Chapado – Sob efeito da droga.

Lombrado – Estado alterado.

Zen – Relaxado pelo efeito.

Viajando – Sob forte efeito.

Na brisa – Ligeiramente alterado.

Doidão – Muito alterado.

Gírias para equipamentos

Dichavador – Equipamento para triturar.

Grinder – Nome em inglês do dichavador.

Seda – Papel para enrolar.

Piteira – Filtro do cigarro.

Bong – Equipamento com água.

Pipe – Cachimbo para fumar.

Vaporizador – Aparelho que vaporiza.

Como usar essa informação na prevenção

Conhecer esses termos não é para “espionar” seu filho. É para entender e conversar melhor.

Sinais de alerta importantes

Se você ouvir essas gírias frequentemente, fique atento:

  • Conversas suspeitas com amigos
  • Uso constante desses termos
  • Mudanças bruscas de comportamento
  • Novos grupos de amizade
  • Cheiros estranhos nas roupas

Como abordar o assunto

Não seja acusatório. Comece perguntando como ele está.

Demonstre interesse genuíno. Escute sem julgar primeiro.

Use a informação com sabedoria. Não demonstre que “está espionando”.

Busque diálogo aberto. Crie ambiente de confiança.

Mantenha a calma. Reações explosivas afastam os jovens.

Outros sinais comportamentais para observar

Além das gírias, observe mudanças:

Sinais físicos

  • Olhos vermelhos frequentes
  • Cheiro diferente nas roupas
  • Mudanças no apetite
  • Alterações no sono
  • Aparência descuidada

Sinais comportamentais

  • Mentiras frequentes
  • Isolamento da família
  • Queda no rendimento escolar
  • Mudança radical de amigos
  • Pedidos constantes de dinheiro

Sinais emocionais

  • Mudanças bruscas de humor
  • Irritabilidade excessiva
  • Perda de interesse em atividades
  • Comportamento agressivo
  • Ansiedade ou depressão

O que fazer se confirmar o uso

Primeiro passo: mantenha a calma

Descobrir que seu filho usa drogas é desesperador. Mas reagir com raiva só piora.

Respire fundo. Processe a informação. E planeje uma conversa.

Segundo passo: converse, não acuse

  • “Estou preocupado com você”
  • “Notei algumas mudanças”
  • “Podemos conversar sobre isso?”
  • “Quero entender o que está acontecendo”

Terceiro passo: busque ajuda profissional

Não enfrente sozinho. Procure:

  • Psicólogos especializados em adolescentes
  • Grupos de apoio para famílias
  • Programas de prevenção escolar
  • Profissionais de saúde mental

Quarto passo: fortaleça os vínculos

  • Demonstre amor incondicional
  • Estabeleça limites claros
  • Monitore sem invadir
  • Ofereça atividades alternativas
  • Mantenha diálogo constante

A importância da prevenção primária

É muito mais fácil prevenir do que tratar. A prevenção começa cedo:

Desde a infância

  • Ensine sobre os riscos das drogas
  • Desenvolva autoestima saudável
  • Crie vínculos familiares fortes
  • Estabeleça regras claras
  • Monitore amizades e atividades

Na adolescência

  • Mantenha conversas abertas
  • Demonstre interesse genuíno
  • Ofereça atividades supervisionadas
  • Conheça os amigos do seu filho
  • Esteja presente, mas sem sufocar

Para educadores: como agir na escola

Se você é professor ou educador:

Identifique os sinais

  • Mudanças no rendimento
  • Comportamento alterado
  • Conversas suspeitas
  • Uso das gírias mencionadas
  • Isolamento ou agressividade

Aborde com cuidado

  • Converse individualmente
  • Não acuse publicamente
  • Demonstre preocupação genuína
  • Ofereça apoio e orientação
  • Comunique aos pais, se necessário

Trabalhe a prevenção

  • Inclua o tema nas aulas
  • Convide especialistas para palestras
  • Crie projetos sobre drogas
  • Promova atividades alternativas
  • Fortaleça a autoestima dos alunos

Mitos comuns que precisam ser esclarecidos

“Maconha não vicia”

Mito. A cannabis pode sim causar dependência psicológica. E em adolescentes, o risco é maior.

“É só uma fase”

Mito. O uso na adolescência pode evoluir para drogas mais pesadas. Não ignore os sinais.

“É menos perigosa que álcool”

Parcialmente verdade. Mas isso não significa que seja segura. Principalmente para cérebros em desenvolvimento.

“Todo mundo experimenta”

Mito. Muitos jovens nunca experimentam drogas. Seu filho pode ser um deles.

Quando buscar ajuda urgente

Procure ajuda imediatamente se observar:

  • Mudanças extremas de personalidade
  • Comportamento violento
  • Mentiras compulsivas
  • Furtos dentro de casa
  • Abandono total dos estudos
  • Isolamento completo da família
  • Sinais de outras drogas mais pesadas

Recursos e apoio disponíveis

Telefones úteis

  • CVV (Centro de Valorização da Vida): 188
  • Disque Saúde: 136
  • CAPS (Centro de Atenção Psicossocial): procure o mais próximo

Programas governamentais

  • PROERD (nas escolas)
  • CAPS-AD (álcool e drogas)
  • Consultórios na Rua
  • Programas municipais de prevenção

Organizações de apoio

  • Amor Exigente
  • Narcóticos Anônimos
  • Alcoólicos Anônimos (para casos de álcool)
  • Grupos familiares locais

FAQ – Perguntas frequentes

Como sei se meu filho está usando mesmo ou só conhece as gírias?

Conhecer as gírias é normal na adolescência. O problema é quando isso vem acompanhado de mudanças comportamentais significativas.

Devo confrontar diretamente se escutar essas palavras?

Não. Primeiro observe outros sinais. Depois, se houver suspeitas fundadas, converse com calma e sem acusações.

A partir de que idade devo me preocupar?

Estudos mostram que a experimentação pode começar aos 12 anos. Mas a prevenção deve começar bem antes.

Se meu filho admitir o uso, devo procurar a polícia?

Não. A Lei de Drogas brasileira trata o usuário como doente, não criminoso. Procure ajuda médica e psicológica.

Essas gírias mudam com o tempo?

Sim. Novas gírias surgem constantemente. Por isso é importante manter-se atualizado e próximo dos jovens.

Devo falar sobre drogas mesmo se meu filho nunca demonstrou interesse?

Sim. A prevenção é sempre melhor que o tratamento. Converse de forma educativa e sem alarmismo.

Como diferenciar uso experimental de dependência?

O uso experimental é pontual. A dependência envolve uso frequente, mudanças comportamentais e perda de controle.

Meu filho pode estar vendendo drogas se conhece muitas gírias?

Possível, mas não necessariamente. Observe se há dinheiro inexplicável, visitas estranhas ou comportamento suspeito.

Conclusão

Conhecer as gírias da maconha não vai resolver todos os problemas. Mas te dá uma ferramenta importante.

O diálogo sempre será sua melhor arma. Use essas informações para conversar melhor. Não para julgar ou acusar.

Lembre-se: seu objetivo é proteger e orientar. Não condenar ou afastar.

A prevenção começa com informação. E informação de qualidade salva vidas.

Se você chegou até aqui, já está no caminho certo. Continue presente na vida dos jovens que você ama.

Serviços

Somos especializados em clínica de recuperação pelo convênio bradesco, tratamento da dependência química, tratamento para alcoolismo, tratamento para esquizofrenia, tratamento para saúde mental, tratamento para vício em drogas​, tratamento para vício em jogos.

Agende a sua reabilitação
Agendar por
Agendar por
Agendar por
Agende a sua reabilitação
Agendar por
Agendar por
Agendar por