A seguir, confira nosso texto sobre "Terapia em Grupo vs. Individual: O Que Funciona Melhor no Tratamento?" feito por clínicas de recuperação e reabilitação em SP para você.
Você já ficou na dúvida sobre qual tipo de terapia seria melhor para você? Se é melhor conversar sozinho com o psicólogo ou se vale a pena tentar aquelas sessões em grupo que parecem meio intimidadoras?
Essa é uma dúvida super comum, e muita gente fica meio perdida na hora de escolher. Tem quem acha que terapia em grupo é “coisa de filme americano” e tem quem não consegue nem imaginar se abrindo na frente de estranhos.
Bom, vamos esclarecer isso de uma vez por todas.
O que este artigo aborda:
- Por que essa escolha importa tanto?
- Como funciona a terapia individual?
- E a terapia em grupo, como é que funciona?
- Quais são as vantagens reais da terapia individual?
- E os benefícios da terapia em grupo?
- Quando a terapia individual é mais indicada?
- Quando a terapia em grupo pode ser melhor?
- Dá para combinar os dois tipos?
- Como escolher o que é melhor para o meu caso?
- Conseguindo ajuda profissional
- Perguntas frequentes
Por que essa escolha importa tanto?
A terapia é um investimento em você mesmo. E assim como você não compraria um carro sem pesquisar, não faz sentido escolher o formato de terapia no escuro, né?
O que muita gente não sabe é que cada tipo de terapia mexe com partes diferentes da nossa mente. É como escolher entre academia e esporte coletivo os dois fazem bem, mas de jeitos completamente diferentes.
A terapia individual é aquela conversa íntima, sem pressa, onde você pode falar literalmente qualquer coisa. Já a terapia em grupo… bom, aí você descobre que não está sozinho nos seus problemas. E olha que isso pode ser bem revelador.
Mas é importante lembrar que é sempre importante buscar um profissional inscrito no Conselho da Categoria..
Como funciona a terapia individual?
Sabe aquele momento em que você precisa desabafar com alguém que realmente vai te ouvir? A terapia individual é exatamente isso, só que elevado ao máximo.
É você e o terapeuta numa sala, geralmente por 50 minutos, falando sobre o que está te incomodando. Sem julgamentos, sem pressa, sem interrupções. O foco é 100% em você.
O terapeuta vai te fazendo perguntas que te ajudam a enxergar coisas que você nem percebia. Às vezes é como se alguém acendesse uma luz num canto escuro da sua mente.
Dá para falar sobre traumas, vícios, medos bobos, aquela raiva que você sente do seu chefe… qualquer coisa, mesmo. E o melhor: tudo fica ali na sala.
E a terapia em grupo, como é que funciona?
Imagina uma roda de conversa, só que todo mundo ali está lidando com problemas parecidos com os seus. Pode ser ansiedade, depressão, relacionamentos complicados…
Geralmente são entre 6 a 12 pessoas, com um ou dois terapeutas coordenando. Cada sessão dura mais tempo, às vezes até duas horas.
O interessante é que você não fica só falando dos seus problemas. Você escuta os outros também, e aí começa a perceber padrões. “Nossa, fulano faz a mesma coisa que eu faço.” Ou então: “Nunca pensei nessa forma de lidar com isso.”
E olha que não estou exagerando: às vezes o conselho de alguém que passou pela mesma situação vale mais que mil explicações técnicas.
Quais são as vantagens reais da terapia individual?
A privacidade é imbatível. Você pode contar sobre aquele episódio constrangedor da adolescência ou sobre seus medos mais íntimos sem se preocupar com o que os outros vão pensar.
O ritmo é totalmente seu. Se você precisa de três sessões para conseguir falar sobre um assunto difícil, tudo bem. O terapeuta vai respeitando seu tempo.
Sem falar que a atenção é exclusiva. Toda pergunta, toda técnica, toda estratégia é pensada especificamente para você. É como ter um personal trainer, mas para a mente.
Para quem tem traumas sérios ou questões muito específicas, geralmente é o caminho mais indicado. Algumas coisas precisam mesmo ser trabalhadas num ambiente super protegido.
E os benefícios da terapia em grupo?
Primeiro: você descobre que não é um ET. Sério, é impressionante como a gente se sente menos esquisito quando vê que outras pessoas têm os mesmos medos e manias.
Na maioria das vezes a terapia em grupo é mais eficaz do que a individual, principalmente pelo espelho social, onde você observa que outros lidam com a mesma situação que a sua.
Depois tem a questão do feedback. Na terapia individual, só o terapeuta te dá retorno. No grupo, você tem várias perspectivas diferentes. É como ter vários espelhos mostrando ângulos que você nunca viu.
E tem algo muito poderoso que é ajudar os outros. Quando você dá um conselho ou divide uma experiência que ajuda alguém, você mesmo se sente mais forte. É terapêutico para quem ajuda também.
Ah, e vamos ser práticos: geralmente custa menos que a terapia individual. Para quem está com o orçamento apertado, pode ser uma opção mais viável.
Quando a terapia individual é mais indicada?
Se você está lidando com traumas pesados, abuso, morte de alguém próximo, episódios traumáticos, provavelmente vai precisar desse espaço mais reservado no começo.
Para quem tem muita dificuldade de se abrir, faz mais sentido começar sozinho com o terapeuta. Algumas pessoas precisam criar confiança primeiro, e isso é super normal.
Questões muito específicas como TOC severo, alguns tipos de fobia ou transtornos alimentares graves também costumam responder melhor ao atendimento individual, pelo menos inicialmente.
E se você tem uma agenda super corrida, a terapia individual oferece mais flexibilidade de horários.
Quando a terapia em grupo pode ser melhor?
Para quem se sente muito isolado, o grupo pode ser um alívio enorme. Especialmente se você está passando por uma fase difícil e sente que ninguém te entende.
Problemas relacionados a relacionamentos, habilidades sociais ou autoestima muitas vezes evoluem mais rápido em grupo. É como treinar no ambiente real, sabe?
Se você tem tendência a se sabotar ou desistir das coisas, o grupo cria uma responsabilidade social que ajuda a manter o foco.
E para questões como vícios, luto ou ansiedade social, existe uma força muito grande em dividir a experiência com quem passou pela mesma coisa.
Dá para combinar os dois tipos?
Claro que dá! Muitos terapeutas até recomendam essa combinação.
Você pode começar com sessões individuais para trabalhar questões mais íntimas e depois entrar num grupo para praticar o que aprendeu. Ou fazer o contrário: começar no grupo para perder o medo e depois aprofundar algumas questões individualmente.
Algumas pessoas fazem os dois ao mesmo tempo individual uma vez por semana e grupo quinzenalmente, por exemplo. Depende da sua necessidade e, claro, do seu orçamento.
O importante é que não existe regra fixa. O que funciona para você pode não funcionar para outra pessoa, e está tudo bem.
Como escolher o que é melhor para o meu caso?
Primeiro, seja honesto sobre o que você está sentindo. Se a ideia de falar na frente de outros te deixa em pânico, talvez não seja o momento de começar pelo grupo.
Pense no seu objetivo principal. Quer entender melhor a si mesmo? Aprender a se relacionar melhor? Superar um trauma específico? Cada meta pode pedir uma abordagem diferente.
Considere também questões práticas como tempo e dinheiro. Não adianta escolher algo que vai virar um estresse financeiro, porque aí você não vai conseguir se concentrar no que realmente importa.
E lembre: você pode mudar de ideia. Se começar individual e depois quiser tentar grupo, ou vice-versa, é só conversar com o terapeuta.
Conseguindo ajuda profissional
Não precisa ter vergonha nem medo de procurar ajuda. Todo mundo precisa de apoio em algum momento da vida, e reconhecer isso é sinal de maturidade, não de fraqueza.
Se você está em dúvida sobre qual caminho seguir, comece conversando com um psicólogo. A maioria oferece uma primeira consulta onde vocês podem discutir qual formato faria mais sentido para você.
Lembre que o mais importante não é acertar de primeira, mas dar o primeiro passo. Quanto mais cedo você começar a cuidar da sua saúde mental, melhor.
E se você conhece alguém que está passando por dificuldades, compartilhe essas informações. Às vezes a pessoa está esperando só um empurrãozinho para buscar ajuda.
Perguntas frequentes
Terapia em grupo é mais barata mesmo?
Geralmente sim, porque o custo é dividido entre os participantes. Mas os valores variam bastante dependendo da cidade e do profissional.
E se eu não me sentir à vontade no grupo?
É super normal no começo. A maioria das pessoas se sente assim nas primeiras sessões. Mas se depois de algumas tentativas você ainda não se adaptar, pode mudar para individual.
Posso escolher as pessoas do meu grupo?
Não exatamente. O terapeuta forma os grupos baseado em critérios técnicos, como tipos de problema e personalidades que se complementam.
Quanto tempo demora para ver resultados?
Varia muito de pessoa para pessoa. Algumas sentem diferença em poucas semanas, outras precisam de alguns meses. O importante é ser paciente consigo mesmo.
E se eu tiver uma recaída ou uma crise?
Tanto na terapia individual quanto em grupo, isso faz parte do processo. O terapeuta está preparado para lidar com essas situações de recaídas e vai te ajudar a passar por elas.
No fim das contas, o melhor tipo de terapia é aquele que faz você se sentir acolhido e motivado a continuar crescendo. Seja em grupo, individual ou uma combinação dos dois, o que importa é você cuidar de si mesmo.
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